Por Kawane Ricarto
Rondon do Pará já imunizou os idosos e profissionais de saúde e agora a etapa abrange os profissionais da educação e as pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus; hipertensão arterial (HA) estágio 3; HA estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidades; hipertensão resistente; doença pulmonar obstrutiva crônica; insuficiência renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; demais indivíduos imunossuprimidos; anemia falciforme; obesidade grau 3 (IMC≥40); e síndrome de down.
A Prefeitura Municipal de Rondon do Pará está realizando um pré-cadastro para os indivíduos pertencentes ao grupo de comorbidades no Sistema do Programa Nacional de Imunização (SIPNI). Segundo a enfermeira da Secretaria de Saúde, Larissa dos Anjos, a partir desse cadastro é possível fazer um levantamento do número de pessoas que possuem alguma comorbidade e desejam se vacinar. O documento pede informações como e-mail, telefone de contato, endereço e a declaração da comorbidade. Mas esse cadastramento não garante a vacina e o agendamento prévio, serve somente para que a equipe de saúde tenha conhecimento de como será a procura e qual o posto com maior demanda. Assim, a Secretaria pode organizar as doses de vacina para quem é do grupo de risco. Para fazer o cadastro, é necessário acessar esse link.
Os profissionais da educação infantil e de atendimento especializados foram os primeiros atendidos nesta fase, desde semana passada, nas próprias escolas. Esta semana estão sendo vacinados os profissionais que atuam do ensino fundamental. Na sequência, com a disponibilização das vacinas pela Regional da Saúde, será atendido o pessoal do ensino médio, Educação de Jovens e Adultos e também ensino superior.
Larissa afirma que a segunda dose de trabalhadores da saúde já está acontecendo há algum tempo. Existem casos de profissionais que tomaram a segunda dose em outros municípios e, por isso, a equipe fará o levantamento dos faltosos nos próximos dias. As pessoas que faltaram à vacinação da segunda dose serão notificadas. Em relação aos sintomas da vacina da Covid-19, Larissa diz que durante a primeira dose foi perceptível uma procura maior das pessoas aos serviços de saúde, em comparação com a segunda dose, para tratarem esses sintomas. A diminuição da procura a Unidade de Saúde está ocorrendo porque as pessoas estão relatando terem sintomas mais leves da vacina e, após a experiência com a primeira dose, estão se automedicando. “Pelo que conseguimos observar, as pessoas estão mais conscientes. Depois que receberam a primeira dose e passarem pelos primeiros sintomas, elas optam por não ir à unidade de atendimento após a aplicação da segunda dose, e se automedicam de acordo com o que sentem”.
Segundo a enfermeira da Secretaria da Saúde, Ertiane Rocha, as segundas doses que ainda não foram aplicadas são as vacinas do laboratório Fiocruz que precisam de um intervalo de doze semanas entre a primeira e segunda dose. Portanto, uma parte desse público foi vacinado em março e a segunda dose será realizada a partir de junho. Estão sendo aplicadas também, em menor quantidade, as segundas doses das vacinas do laboratório Butantan, que tem um intervalo entre as doses de 28 dias. A enfermeira ainda comenta que mesmo com as ações para conscientizar a população sobre a necessidade da vacina, existe a rejeição de alguns idosos ou de seus próprios familiares para que eles não tomem a vacina, e isso dificulta todo o processo de vacinação. A conscientização está sendo feita por meio da Unidade de Saúde, redes sociais e a rádio local, para que alcance toda a população, até os que não têm acesso à internet.
Reavilio meu comentário anterior. na primeira leitura, li que o Pará já tinha vacinado todos estes. Depois vi q se tratava do munic. de Rodin do Pará. Isso é muito Bom.