A estudante da Escola Municipal João Miranda Jamilly Deulindo, de 11 anos, vai representar o município de Rondon do Pará entre os dias 22 e 27 de agosto nos Jogos Estudantis Paralímpicos Brasileiro, na modalidade esportiva de bocha, em Natal, no Rio Grande do Norte.
No mês de maio, Jamilly participou dos Jogos Estudantis Paralímpicos Paraense em Belém, conquistou o 2° lugar e garantiu uma vaga para disputar o campeonato nacional.
A estudante tem recebido o apoio da família que a incentiva nos treinos diários. A sua irmã Debora Deulindo criou uma conta nas redes sociais com objetivo de compartilhar sobre a participação de Jamilly no esporte. “O desenvolvimento dela tem sido muito bom. Desde quando ela começou muitas pessoas tem incentivado e passado energias positivas. Acreditamos que ela vai chegar longe e conquistar muitas medalhas nas competições”.
Jamilly foi descoberta pelo professor da rede municipal e estadual de Educação Física Carlos Barbosa, que desde o ano passado tem treinado alunos com deficiência com objetivo de levar para as competições. Segundo o professor, Jamilly é a segunda estudante do município que irá competir na modalidade de bocha fora do Estado.
“Encontrei ela na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), conversei com a mãe dela sobre a participação nos jogos e logo de início concordou. Jamilly participou da primeira competição em Belém e já conseguiu se classificar para os jogos que vão acontecer em Natal a nível nacional. Estamos realizando treinos diários com a finalidade de preparar ela ainda mais para disputar o nacional”, explica o professor.
A família de Jamilly iniciou uma campanha nas redes sociais com a finalidade de arrecadar recursos para custear as despesas durante a participação da estudante nos jogos paralímpicos e para comprar o kit de bocha para a realização dos treinos, que possui um valor elevado. As arrecadações são recebidas através do Pix (94) 9 9290-0351.
A bocha, adaptado para pessoas com deficiência, consiste em lançar bolas coloridas o mais perto possível de uma bola branca. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio, e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.
Por Jussara Alves